Tanto Marcola – transferido agora – quanto Beira-Mar correram o risco de serem resgatados pelos seus comparsas quando este preso por aqui.
Porto Velho - RO - Construído há 48 quilômetros de Porto Velho ,mas a menos de cinco minutos de voo e menos de uma hora e meia de carro da fronteira com a Bolívia, parece que o presídio federal de Rondônia não é exatamente uma opção tão segura assim para para manutenção da segregação de presos do calibre de Marcola, chefão supremo do PCC, e Fernandinho Beira-Mar, chefe de outra facção. E as autoridades do sistema penitenciário federal estão tendo de lidar com isso.
Um fonte do sistema penitenciário federal revelou que havia um plano em andamento pelos demais líderes da fação criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para resgatar Marcola e levá-lo para a Bolívia.
Nesta quarta-feira, 25, o detento Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como “Marcola”, foi transferido da penitenciária federal de Porto Velho para o presídio da Papuda, em Brasília.
A operação de transferência foi coordenada pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e realizada durante a tarde, sob forte esquema de segurança. O motivo da mudança de prisão, segundo revelou o próprio ministro, seria a existência de um suposto plano de fuga de Marcola da unidade.
Marcola é apontado como o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC.
A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, em entrevista a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
De acordo com Dino, a transferência de Marcola se deu por conta de um suposto plano de fuga da penitenciária.
“A transferência foi feita de um presídio federal para o outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessário para garantir a segurança da sociedade”, disse o ministro.
O líder do PCC já havia passado pela penitenciária federal de Porto Velho em 2019. Marcola acumula condenações que somam mais de 300 anos.
Marcola está condenado a mais de 300 anos.
No ano passado, o líder do PCC havia sido transferido de Brasília para o presídio federal de Rondônia. A remoção foi pedida pelo então governador do Distrito Federal (DF) Ibaneis Rocha. Hoje, Ibaneis está afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em meio as investigações dos atos terroristas em Brasília.
Fonte: Com informações do JC Ne 10