Em Chupinguaia, servidora pública denuncia ex por desvio de função e descumprimento de medida protetiva

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Em Chupinguaia, servidora pública denuncia ex por desvio de função e descumprimento de medida protetiva

Na festa dos servidores, o mesmo homem teria se aproximado da vítima, dirigindo-lhe olhares e gestos de deboche
 
Porto Velho, RO - Na tarde desta segunda-feira, 3, após receber denúncia através do WhatsApp, a Polícia Militar de Chupinguaia foi até a casa de uma mulher, cujo marido estaria descumprindo medida protetiva determinada pela justiça.
 
Moradora do bairro Jardim Acácia, em Chupinguaia, a mulher listou as vezes em que o ex-marido se aproximou dela, ignorando a ordem legal. As aproximações proibidas não aconteceram na casa da vítima, e sim em locais distintos, relacionados ao ambiente de trabalho e a eventos sociais.
 
Em um desses episódios, o denunciado apareceu no “postinho” onde a mulher trabalha como agente de saúde. Ele chegou levando um paciente em um veículo da prefeitura, e permaneceu a distância inferior à que tinha sido determinada pela medida protetiva, o que fez a vítima sentir sensação de insegurança.
 
Em outros dois eventos (festa da Apae e comemoração do Dia do Servidor Público), o acusado também se aproximou. No primeiro acontecimento, a denunciante registrou em fotos o ex descumprindo a medida protetiva. E foi nesse mesmo evento que a atual companheira dele teria demonstrado comportamento agressivo e intimidatório.
 
Na festa dos servidores, o mesmo homem teria se aproximado da vítima, dirigindo-lhe olhares e gestos de deboche. A denunciante disse que os organizadores da festa, mesmo cientes da denúncia contra o servidor, com base na Lei Maria da Penha, não o impediu de chegar perto dela. Nesse caso, ela produziu um vídeo para provar suas alegações.
 
A denunciante acrescentou ainda mais um episódio constrangedor: ao comparecer à sede da Secretaria Municipal de Saúde de Chupinguaia para realização de curso de capacitação profissional, foi expulsa do local pela coordenadora da unidade, a pedido da madrasta do denunciado. Esta mulher teria afirmado que “não era para ela comparecer ali”, sob o argumento de que “seria mais fácil demiti-la do que o ex dela.
 
A vítima reiterou que o autor, embora esteja prestando serviços na Secretaria Municipal de Saúde, pertence, de fato, a outra Pasta, configurando, em tese, desvio de função, o que possibilita maior proximidade e eleva o risco de novos descumprimentos da medida protetiva.

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