Reeducandos da Fazenda Futuro recebem capacitação para produção de doces e compotas

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Reeducandos da Fazenda Futuro recebem capacitação para produção de doces e compotas

A escolha e realização do curso visa utilizar as frutas cultivadas na propriedade para a produção dos doces

Porto Velho, RO - Através da parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça – Sejus e o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia – Idep, reeducandos da Penitenciária Estadual Aruana, Centro de Ressocialização Vale do Guaporé e Colônia Agrícola Penal, iniciaram nesta terça-feira, 14, o curso de Iniciação para Produção de Doces e Compotas. As aulas acontecerão na Fazenda Futuro, na Capital, sendo mais uma ação do Governo do Estado, na busca de ressocializar por meio da capacitação e trabalho.

O curso tem carga horária de 20 horas e irá capacitar a mão de obra reeducanda, que realiza os trabalhos de cultivo e manutenção da Fazenda Futuro, composta atualmente por um grupo de 13 reeducandos.

Segundo o secretário Marcus Rito, a escolha e realização do curso visa utilizar as frutas cultivadas na propriedade para a produção dos doces. “Temos o objetivo de aproveitar todos os recursos naturais da Fazenda Futuro, e em cerca de 6 meses a um ano, começaremos a colher um grande volume da produção, podendo ser realizadas a comercialização, doação e a produção dos doces de compota”, pontuou.

O governador Marcos Rocha, reforçou a importância da capacitação no processo de ressocialização. “Retomamos os trabalhos na Fazenda Futuro, e além das atividades laborais exercidas diariamente pelos internos, ofertamos a capacitação que é fundamental para formar futuros profissionais e de fato ressocializar; o objetivo é que esses internos cumpram suas penas e saiam do sistema penitenciário com experiência profissional, conhecimento técnico e diploma em mãos”, ressaltou.

Os reeducandos inseridos no projeto são remunerados através do fundo penitenciário da Sejus, além de terem sua pena reduzida por meio da remição do trabalho e estudo, por meio do curso, que está prevista na Lei de Execução Pena – LEP, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho e um dia da pena a cada 12 horas de estudo, além da capacitação certificada pelo Idep.

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