“Não pensei que a demência do ditador Ortega chegaria a tanto”

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“Não pensei que a demência do ditador Ortega chegaria a tanto”

O estudante Alex Hernández comenta em entrevista à Crusoé o sentimento de ter tido sua nacionalidade retirada pela ditadura da Nicarágua. Foto: Arquivo Pessoal

Porto Velho, RO - Em entrevista à Crusoé, o estudante Alex Hernández (foto) disse que a retirada de sua nacionalidade não o impede de continuar se sentindo um nicaraguense. Ele estava entre o grupo de 222 presos políticos desterrados pela ditadura de Daniel Ortega, no dia 9 de fevereiro.

“Eu honestamente não pensei que a demência dos ditadores Ortega e Rosario Murillo chegaria a tanto… É uma arbitrariedade jurídica. Mesmo assim, o fato é que eu não posso regressar ao meu país. O único documento enviado pelo governo para os Estados Unidos, o meu passaporte, não tem validade. Eu nunca pensei em sair do meu país dessa maneira. Não pude nem trazer uma mala. Agora estou aqui, em outro mundo, pensando em como reconstruir a minha vida. Os Estados Unidos são a terra das oportunidades, mas é uma sociedade muito focada no consumo. A mudança de clima e de cultura é drástica.”

Fonte: O Antagonista

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