Dados de inflação calibram apostas sobre queda de juros

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Dados de inflação calibram apostas sobre queda de juros

Investidores também estarão atentos a desdobramentos sobre o arcabouço fiscal. Agora pela manhã, Lula se reúne com envolvidos na discussão. Foto: Pixabay

Porto Velho, RO - O mercado deve adequas as apostas nos cortes futuros de juros assim que o o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar os números do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) à 9h de hoje. Atualmente, os investidores precificam 50% de chance de um corte na Selic na reunião do Banco Central de maio.

A expectativa para a inflação de fevereiro é de que o indicador acelere para 0,78% em fevereiro, contra alta de 0,53% em janeiro deste ano. A piora no dado deve refletir o aumento das mensalidades escolares, movimento comum nesta época do ano. Na leitura anual, o IPCA deve registrar o oitavo mês consecutivo de queda, passando para 5,53% no acumulado dos 12 meses até fevereiro contra 5,77% até janeiro.

Outro dado importante para os mercados nesta sexta-feira é o Payroll, que vai apontar a saúde do mercado de trabalho norte-americano. O consenso dos analistas ouvidos pela Bloomberg indica uma geração de 225 mil novos postos de trabalhos em fevereiro, contra 517 mil em janeiro. Um número acima do esperado deve reforçar apostas de um aperto monetário ainda mais forte pelo FED (Federal Reserve), o que pode pressionar os preços nas bolsas de valores.

Agora pela manhã, os futuros em Wall Street operavam em leve baixa à espera dos dados econômicos, após fecharem em fortes quedas ontem. O EuroStoxx 600, índice que reúne as 600 principais empresas negociadas em bolsa na Europa, negociava em baixa de 1,50%, ainda ajustando os preços ao dia de ontem nos EUA e também em modo de aversão a risco em função da expectativa pelo dado econômico.

No lado das commodities, o minério de ferro registrava alta de 0,89% nos preços na primeira parte da sessão em Singapura, a US$ 128,75 a tonelada. O petróleo era negociado em baixa de 0,22%, cotado a US$ 81,40 o barril tipo Brent.

Fonte: O Antagonista

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