Com mão de obra reeducanda, Fazenda Futuro retoma produção em Porto Velho

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Com mão de obra reeducanda, Fazenda Futuro retoma produção em Porto Velho

Colheita será destinada a doações e comercialização para fomento da produção

Porto Velho, RO - As atividades na Fazenda Futuro, onde reeducandos são responsáveis pelo cultivo de frutas e legumes, foram retomadas neste mês, em Porto Velho. Em funcionamento desde 2010, a Fazenda Futuro já chegou a atuar com 81 reeducandos trabalhando no cultivo, tendo sua produção destinada ao consumo nas unidades e para doações às entidades carentes da Capital.

Neste retorno, 13 reeducandos estão trabalhando no cultivo de 1.200 pés de banana, 200 pés de laranja, 30 mil sementes de açaí para produção de muda, 30 mil pés de abacaxi, 17 mil pés de milho, 500 mudas de graviola, 200 mudas de mamão, 200 pés de pimenta, 200 pés de goiaba, 300 mudas de maracujá, 400 mudas de rambutan, 25 mil pés de mandioca para produção de farinha.

As datas de colheita variam de seis meses a um ano, e segundo o secretário de Justiça, Marcus Rito, o plano é a comercialização da produção, para fomento da fazenda. “Mesmo assim, vamos manter as doações às entidades carentes, usando o sistema penitenciário para beneficiar quem necessita e também estamos estudando uma futura parceria com o Conselho da Comunidade, onde haverá a comercialização da produção, e o retorno financeiro será utilizado para investimento na fazenda futuro, fortalecendo cada vez mais este projeto”, pontuou.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou os benefícios dos trabalhos realizados na Fazenda Futuro. “Além das garantias previstas por lei aos privados de liberdade que lá trabalham, conseguimos diminuir a ociosidade dentro das unidades prisionais e preparamos os internos para seguirem trabalhando no pós-cumprimento de pena; sobretudo, através da mão de obra destes reeducandos, beneficiamos diretamente a população, com a produção destinada, sem nenhum custo a entidades carentes”, concluiu.

Os reeducandos inseridos no projeto são remunerados através do fundo penitenciário da Sejus, além de terem sua pena reduzida por meio da remição do trabalho, que está prevista na Lei de Execução Penal, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho, além de adquirirem experiência prática na agricultura.

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