Após ordem dos Bombeiros, Prefeitura estoca carga explosiva em almoxarifados de escolas; VÍDEO

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Após ordem dos Bombeiros, Prefeitura estoca carga explosiva em almoxarifados de escolas; VÍDEO

Cargas de álcool em gel estão sendo distribuídos nas escolas que estão com seus estoques cheios

Porto Velho, RO - Cobrindo um santo para descobrir o outro. É mais ou menos assim que a Prefeitura de Porto Velho está tentando cumprir a ordem da equipe técnica do Corpo de Bombeiros em retirar a carga de álcool em gel abandonada em uma quadra coberta da periferia da cidade. A carga, altamente explosiva, está sendo estocada, no almoxarifado da escola Laudiceia Maria Lisboa, na Raimundo Cantuária e em outras da rede municipal. 

A carga é composta por mais de 268.800 mil frascos de 500 ml álcool em gel (hidrogel 70) e custou mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. O Corpo de Bombeiros emitiu ontem à tarde, após uma vistoria no local, uma notificação para que a prefeitura retirasse o produto do local e reconheceu ser ela uma carga que representa ´risco iminente à população´ e impróprio para uso humano. 

A existência da carga, que aparentemente está abandonada há meses, em uma quadra coberta na periferia da cidade, tomando sol e chuva, foi denunciada pelo vereador Everaldo Fogaça (Republicanos), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal e membro da Comissão de Saúde do Legislativo Municipal. 

O vereador denunciou o fato no início da semana e vem acompanhando o desenrolar administrativo, inclusive denunciando a situação ao Ministério Público, Tribunal de Contas e Corpo de Bombeiros. Segundo ele, o almoxarifado da escola Laudicéia não comporta a quantidade que está sendo transportada para o local e as caixas com álcool em gel já começam a ser armazenada no corredor da escola. 

“Iremos mais uma vez fazer uma vistoria e novamente pedirei a ajuda dos Bombeiros. Pelo descaso com a qual a Prefeitura vem agindo em relação á carga, nos faz pensar que essa ´mercadoria´ não tem importância alguma para o Município, em que pese ter sido gasto com dinheiro suado do contribuinte. É, realmente, um disparate que teremos que investigar até o fim”, ressaltou o vereador.




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