Curso de panificação fortalece empreendedorismo em comunidade indígena de São Miguel do Guaporé
Domingo, 27 de julho de 2025

Curso de panificação fortalece empreendedorismo em comunidade indígena de São Miguel do Guaporé

Curso de panificação é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural da comunidade indígena

Porto Velho, RO - Incentivar a produção agrícola, gerar renda e promover o desenvolvimento sustentável em terras indígenas, também fazem parte da política pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que o governo de Rondônia viabiliza aos povos que nelas habitam. O projeto Ater indígena traz uma perspectiva para os povos indígenas, fortalecendo as comunidades por meio de incentivo ao empreendedorismo e geração de renda para família. O curso de panificação aconteceu de 14 a 16 de agosto, na Aldeia Trindade, em São Miguel do Guaporé e capacitou 20 membros das comunidades indígenas Tupari, Kampé e Acapé.

Por meio do projeto Ater indígena, executado pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), a comunidade recebe apoio com objetivo de atender as demandas e resgatar costumes e culturas, ao mesmo tempo em que oferece alternativas para um desenvolvimento rural sustentável. A capacitação em panificação, além de incentivar a autonomia aos povos indígenas, possibilita caminhos para o sustento familiar e promove o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as capacitações de Ater promovem quanto à preservação da cultura, permitindo que os conhecimentos adquiridos possam ser repassados entres as gerações, fortalecendo a identidade da comunidade. “A capacitação é um exemplo de como a assistência técnica e extensão rural pode ser adaptada para atender às necessidades específicas das comunidades indígenas, e assim, promover o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável,” pontuou.

Empreendedorismo e geração de renda para as comunidades

Segundo a gerente regional da Emater-RO, no território do Vale do Guaporé, Jaqueline Rosa, o curso foi um marco para comunidade, mais que uma capacitação técnica, é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural dos participantes. “Através da panificação, eles não apenas aprendem uma nova habilidade, mas também reforçam a identidade e tradição, promovendo o desenvolvimento sustentável da comunidade”, ressaltou.

O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão salientou que, as comunidades indígenas vêm se destacando na produção sustentável, produzindo castanha, café e buscando cada vez mais novos empreendimentos, e o governo de Rondônia tem intensificado a assistência técnica oficial, para garantir acesso às políticas públicas do estado. “É um incentivo que traz conhecimento e aprimora as habilidades dos participantes, abrindo novas possibilidades ao desenvolvimento econômico da comunidade, que poderá produzir e comercializar seus próprios produtos.”

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