Unicef apresentou nova plataforma tecnológica para melhorar ações de busca ativa
Porto Velho, RO - Representantes dos 52 municípios rondonienses que aderiram ao “Selo Unicef”, para realização da busca ativa vacinal para a primeira infância, participaram de um encontro, nesta quarta-feira, em Porto Velho. O selo é uma mobilização nacional para incentivar e estimular a vacinação, que tem como meta é alcançar os 95% de cobertura vacinal estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), especialmente no caso da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e poliomelite. Para tornar a busca ativa mais eficaz, o Unicef apresentou uma plataforma tecnológica inovadora, que promete contribuir no aumento da cobertura vacinal e atingir as metas preconizadas.
Além de representantes dos municípios, o evento reuniu técnicos e autoridades do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO) e da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Segundo a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Márcia Trajano, “o objetivo é desenvolver capacidades, habilidades e troca de experiências de gestores para o fortalecimento da rede de imunização municipal; bem como apresentar a estratégia Busca Ativa Vacinal (BAV), desenvolvida pelo Unicef, para apoiar os municípios na garantia das coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde na proteção de crianças”, pontuou.
O diretor executivo da Agevisa, Edilson Batista fez um breve relato sobre a ‘expertise’ da Agência, nas campanhas de imunização, desde o treinamento e capacitação de novos vacinadores, passando pelas ações de busca ativa nas escolas, de porta em porta, comunidades distantes na área rural; até o êxito da vacinações nos municípios da faixa de fronteira com a Bolívia e o reforço das equipes municipais de cidades, onde são registradas as mais baixas coberturas vacinais.
CONSEQUÊNCIAS
Segundo o Ministério da Saúde, houve declínio significativo na cobertura vacinal de menores de cinco anos em todo o Brasil nos últimos anos, agravada durante a pandemia de covid-19. Como consequência, foram registrados casos de sarampo e estima-se que a poliomielite, doença que causa a paralisia infantil, também corre o risco de voltar ao país, 33 anos após ser considerado país livre da doença.
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