A formação tem o objetivo de mobilizar a comunidade escolar a saber identificar os tipos de violências existentes
Porto Velho, RO - O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, realizou de 7 a 10 de agosto um encontro de formação continuada nas três escolas estaduais que participam do projeto Educação de Paz – Epaz. São elas: Carmela Dutra (Centro), Flora Calheiros (zona Leste) e João Bento da Costa (zona Sul). Nesta fase do projeto, a Seduc incluiu líderes de grêmios estudantis existentes nestas escolas. Lançado em maio deste ano, o projeto tem o objetivo de criar uma rede de proteção, desenvolver uma cultura de paz e reduzir a violência no ambiente escolar.
O estudante Patrick Rios foi um dos participantes da formação
O Epaz está sendo executado pela Seduc, em parceria com órgãos que integram o Comitê Estadual de Cultura de Paz nas Escolas, criado por meio do Decreto n° 27.684 de 19 de dezembro de 2022. Na quarta-feira (9), a formação aconteceu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor João Bento da Costa – JBC. O estudante e coordenador de comunicação do grêmio da escola JBC, Patrick Rios enfatizou que, a integração dos grêmios ao projeto favorece para que haja uma melhor compreensão dos tipos de violência existentes.
“É um trabalho educativo. A partir do que ouvimos e aprendemos aqui, poderemos levar aos nossos colegas de classe. Ajuda-los a perceber quando estiverem passando por agressão física no ambiente escolar ou dentro de casa, por exemplo. Muitos estudantes estão vivenciando algum tipo de violência e acabam cometendo um ato de loucura, como tirar a própria vida até ou a de outros colegas, justamente por terem vivido uma situação de violência e não saber como lidar com esse sentimento, nem a quem pedir ajuda”, pontuou Patrick.
SOBRE O PROJETO
A titular da Seduc, Ana Lúcia Pacini explicou que, a formação tem o objetivo de levar conhecimento à comunidade escolar, e principalmente, que esse profissional saiba identificar os tipos de violências existentes. “Estamos com as equipes da Gerência de Saúde Ocupacional da Seduc, que por meio de dinâmicas com os participantes, passam as orientações para que esse profissional consiga desenvolver suas percepções diante de um caso de violência, ao qual o estudante possa estar submetido dentro ou fora da escola”, detalhou a secretária.
Ainda segundo Ana Pacini, o projeto disponibiliza também uma plataforma que conta com um espaço para registro de ocorrências de violência: “Temos um aplicativo, no qual a comunidade escolar poderá relatar e registrar os casos de violência existentes na escola. Através dessa identificação e definição dos perfis, tanto de agressores quanto das vítimas, é que vamos traçar estratégias e ações para combater, minimizar e até eliminar esse tipo de ocorrência nas escolas”, explicou.
PARTICIPAÇÃO DO GRÊMIO
De acordo com coordenadora de Gestão Escolar da Seduc, Sheila Andreia, nessa fase da formação foram incluídos alunos que fazem parte da liderança nos grêmios estudantis: “Estamos convidando os líderes dos grêmios estudantis para fazerem parte do projeto Epaz a fim de disseminar junto aos alunos a cultura da paz. O projeto visa trabalhar não só o bullyng, o assédio sexual e moral nas escolas, mas sobretudo fazer um trabalho de prevenção e intervenção”, explicou.
Walfredo Tadeu é professor de história da Escola JBC desde o ano de 1.998
O professor de história da Escola JBC, Walfredo Tadeu, destacou como positiva a formação continuada. “É a possibilidade de a escola ser ouvida dentro desse processo de construção de uma cultura de paz. As diretrizes vão ser tomadas a partir dessas ideias que surgirem. É uma mudança de rumo muito importante. Para combater a violência não adiantam apenas, medidas após o processo de violência ter ocorrido. É necessário sobretudo, pensar em medidas que evitem a propagação da violência. Esse projeto vai ajudar a combater essa prática nas escolas”, afirmou.
CULTURA DA PAZ
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, a cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos, agindo sobre suas causas.
Porto Velho, RO - O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, realizou de 7 a 10 de agosto um encontro de formação continuada nas três escolas estaduais que participam do projeto Educação de Paz – Epaz. São elas: Carmela Dutra (Centro), Flora Calheiros (zona Leste) e João Bento da Costa (zona Sul). Nesta fase do projeto, a Seduc incluiu líderes de grêmios estudantis existentes nestas escolas. Lançado em maio deste ano, o projeto tem o objetivo de criar uma rede de proteção, desenvolver uma cultura de paz e reduzir a violência no ambiente escolar.
O estudante Patrick Rios foi um dos participantes da formação
O Epaz está sendo executado pela Seduc, em parceria com órgãos que integram o Comitê Estadual de Cultura de Paz nas Escolas, criado por meio do Decreto n° 27.684 de 19 de dezembro de 2022. Na quarta-feira (9), a formação aconteceu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor João Bento da Costa – JBC. O estudante e coordenador de comunicação do grêmio da escola JBC, Patrick Rios enfatizou que, a integração dos grêmios ao projeto favorece para que haja uma melhor compreensão dos tipos de violência existentes.
“É um trabalho educativo. A partir do que ouvimos e aprendemos aqui, poderemos levar aos nossos colegas de classe. Ajuda-los a perceber quando estiverem passando por agressão física no ambiente escolar ou dentro de casa, por exemplo. Muitos estudantes estão vivenciando algum tipo de violência e acabam cometendo um ato de loucura, como tirar a própria vida até ou a de outros colegas, justamente por terem vivido uma situação de violência e não saber como lidar com esse sentimento, nem a quem pedir ajuda”, pontuou Patrick.
SOBRE O PROJETO
A titular da Seduc, Ana Lúcia Pacini explicou que, a formação tem o objetivo de levar conhecimento à comunidade escolar, e principalmente, que esse profissional saiba identificar os tipos de violências existentes. “Estamos com as equipes da Gerência de Saúde Ocupacional da Seduc, que por meio de dinâmicas com os participantes, passam as orientações para que esse profissional consiga desenvolver suas percepções diante de um caso de violência, ao qual o estudante possa estar submetido dentro ou fora da escola”, detalhou a secretária.
Ainda segundo Ana Pacini, o projeto disponibiliza também uma plataforma que conta com um espaço para registro de ocorrências de violência: “Temos um aplicativo, no qual a comunidade escolar poderá relatar e registrar os casos de violência existentes na escola. Através dessa identificação e definição dos perfis, tanto de agressores quanto das vítimas, é que vamos traçar estratégias e ações para combater, minimizar e até eliminar esse tipo de ocorrência nas escolas”, explicou.
PARTICIPAÇÃO DO GRÊMIO
De acordo com coordenadora de Gestão Escolar da Seduc, Sheila Andreia, nessa fase da formação foram incluídos alunos que fazem parte da liderança nos grêmios estudantis: “Estamos convidando os líderes dos grêmios estudantis para fazerem parte do projeto Epaz a fim de disseminar junto aos alunos a cultura da paz. O projeto visa trabalhar não só o bullyng, o assédio sexual e moral nas escolas, mas sobretudo fazer um trabalho de prevenção e intervenção”, explicou.
Walfredo Tadeu é professor de história da Escola JBC desde o ano de 1.998
O professor de história da Escola JBC, Walfredo Tadeu, destacou como positiva a formação continuada. “É a possibilidade de a escola ser ouvida dentro desse processo de construção de uma cultura de paz. As diretrizes vão ser tomadas a partir dessas ideias que surgirem. É uma mudança de rumo muito importante. Para combater a violência não adiantam apenas, medidas após o processo de violência ter ocorrido. É necessário sobretudo, pensar em medidas que evitem a propagação da violência. Esse projeto vai ajudar a combater essa prática nas escolas”, afirmou.
CULTURA DA PAZ
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, a cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos, agindo sobre suas causas.
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