Diante das incerteza da vida, te apressa na tua obra

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Diante das incerteza da vida, te apressa na tua obra


Juvenil Coelho

Porto Velho, RO - Quem quer que seja o vivente ocupante de um lugar abaixo do sol, no sistema interplanetário deste grandioso universo, e aí possamos ainda incluir os possíveis alienistas, extraterrestre, supostos viajantes dos óvnis, mundo a fora, se é que na realidade possam existir como criaturas mortais; não importa a nação de onde venha, nem a estrutura óssea e muscular, ninguém, nenhum destes seres têm o direito de se manifestar sobre o tamanho de sua permanência viva neste torrão. Sim, sobre sua exata longevidade, aqui no nosso promissor rincão terra. Quem ousou descobrir a data de sua morte acabou se dando mal, ou morreu antes do dia que previu, ou se decepcionou por não ter se cumprido o óbito no momento previsto.

Sem muitas delongas, o certo é que as vidas ao senhor dos senhores pertencem. Este é um segredo guardado a sete chaves nas entranhas do supremo poder de nosso criador. Em síntese, por mais que tenhamos esperança e fé, em viver mais, levando de tal forma uma vida regrada, seremos sempre surpreendidos pelo fantasma da extrema unção. Daí, amados companheiros, fiéis as causas vindas do altíssimo, homens e mulheres, a partir dos primeiros passos de plena consciência mental, nos compete fazermos no dia a dia, uma depuração reflexiva de seus papeis e missões no âmbito terreno.

Buscando sempre a prova cabal do dever cumprido, esta é sempre uma forma magica e terapêutica de nos esvaziarmos dos compromissos do amanhã, tão incômodos e enfadonhos, mas de tal forma que possamos nos sentirmos realizados pelas conquistas do dia e sonhadores para a continuidade da vida ao raiar da manhã seguinte. Neste contexto é sempre bom ter em mente que os mortos não pagam dívidas e nem tão pouco recebem créditos.

Como seremos sempre eternos mortais, as dívidas serão também sempre pagas, já que o tributo do pecado é a morte. Assim não se justifica gerar expectativas sobre um futuro alongado. Porém, um dilema que nos acompanha e deste não podemos fugir, mesmo que nem sempre estejamos conscientes da sua existência em torno de nossa breve permanência mundana, são as missões que nos são impostas com o dever de serem cumpridas religiosamente. A primeira delas, a qual já nos debruçamos em referenciá-la, em trechos anteriores, trata-se da missão material, que remonta as atividades mais antigas, dos pescadores e caçadores, sem um título específico, mas muito peculiar a cada ser humano. Por ser mais essencial a subsistência e manutenção, ao desenvolvimento social, seu poder de absorção transcende as nossas vocações. Ou seja, não importa como você começa, mas a própria necessidade te impõe condições a que você tenha ideias, forças, inteligência e determinação para uma vida produtiva e saudável.

Notoriamente muitos haverão de pensar e até discordar, de que não se trata de uma missão específica, ledo engano, porque difere da missão espiritual, que atua de forma sobrenatural na vida de cada um. A que possamos diferenciá-las, a missão material está mais exposta e assim muito suscetível as proezas das obras da carne, a exemplo das impurezas, inimizades, discórdias e por aí a fora.

Se nos atermos aos textos bíblicos vamos encontrar muitas passagens que evidenciam estas práticas abomináveis, em que a palavra diz, que estes praticantes não herdarão o reino. Bem ao contrário estão os frutos do espírito que gera paz, longanimidade, mansidão, domínio próprio e amor. Contra estas coisas não há lei, diz a bíblia. Já no contexto das missões espirituais vamos encontrar os dons divinos abdicados aos escolhidos.

Sejam: Apóstolos, profetas e mestres, imbuídos dos dons de curas espirituais, milagres e inspirações para as artes sacerdotais e apostólicas. Tudo em favor das almas. Evidente que nós cristãos, por excelência, não podemos arredar o pé do que esclarece as escrituras sagradas, que direcionam nosso roteiro para alcançarmos o paraíso celeste. Textualmente nos prega que a salvação eterna se da pela Graça e Misericórdia do senhor, mas o esforço no desempenho destas duas missões, por certo são o embasamento primordial para a conquista celestial. Como assim foi sentenciado, em Mateus 11-12. O autor é analista político e diretor executivo do Instituto Phoenix de pesquisa descritiva.

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