Para o empresário, a persistência e o apoio da família são determinantes para o sucesso, acrescidos de racionalidade, muito trabalho e muita dedicação
Em palestra realizada no Ciclo de Palestras promovido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL de Porto Velho, o empresário e pré-candidato a deputado estadual Estênio Júnior.
Tendo como público jovens empresários, estudantes e trabalhadores no comércio, a palestra de Estênio Júnior “Empreender é para os Fortes”, teve como foco a sua história de sucesso. Contada com bom humor, o tema prendeu a atenção das mais de 100 pessoas presentes ao evento.
“Não pense que ser empresário é ficar na frente do computador e ver os números, gráficos. Isso só ocorre em filmes americanos”,Uma das maiores dificuldades para empreender no Brasil, segundo Estenio Junior, é a elevada carga tributária que incide sobre as empresas. “O governo entra como sócio sem botar nenhum centavo na empresa. E são 50% que leva da gente todo ano”, lamenta Estenio Junior.
Para Estenio Junior, os empreendimentos criados, as marcas, não são para sempre. “Não pegue amor. As empresas, as marcas, são para serem vendidas. Se aparecer proposta boa, venda! A Coca-Cola já foi vendida mais de uma vez. Venda e comece outro. É assim que funciona. Se a Quero Mais receber uma boa proposta, eu vendo, isso significa que a marca é boa, deu certo”, informou.
Após se instalar no Distrito Industrial de Porto Velho, a Indústria de Suco Quero Mais se modernizou e se tornou líder de mercado. Com isso, Estênio foi eleito presidente da Associação do Polo Empresarial de Porto Velho – APEP, permanecendo no cargo até recentemente, se afastando para iniciar uma nova caminhada, cujo objetivo é continuar ajudando o setor industrial e comercial de Rondônia, para gerar empregos e desenvolver o estado.
“A minha passagem pela APEP me mostrou que quem quer gerar empregos não tem nenhum apoio do estado, nem uma vantagem. Por isso, apoiado por empresários que pensam como eu, aceitei o desafio. Não existe saída senão a do desenvolvimento. Empregos vem das empresas e não do governo”, concluiu Estenio Junior.