China diz que Japão e União Europeia interferem em seus assuntos internos e provocam confronto

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China diz que Japão e União Europeia interferem em seus assuntos internos e provocam confronto

"Aconselhamos os países relevantes a dedicar sua energia para administrar seus próprios assuntos", diz porta-voz chinês. Zhao Lijian (Foto: Reprodução (Twitter))

Porto Velho, RO - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, qualificou na sexta-feira (13) como difamatória as recentes declarações emitidas pelo Japão e pela União Europeia (UE), que representam também uma interferência nos assuntos internois do país asiático.

Após uma cúpula em Tóquio na quinta-feira, representantes da UE e do Japão expressaram preocupação com a situação no Mar da China Oriental, em particular nas águas ao redor das Ilhas Diaoyu (Senkaku) e do Mar da China Meridional, declarando-se contra qualquer tentativa unilateral de mudança do status quo pela força.

Além disso, concordaram em intensificar as trocas de informações sobre a China, sobre a dinâmica política, econômica e de segurança daquele país, com atenção especial à região de Hong Kong e à questão dos direitos humanos em Xinjiang.

A este respeito, o porta-voz chinês lembrou que “as Ilhas Diaoyu são território inerente à China desde os tempos antigos” e sublinhou que Pequim “guarda firmemente a sua soberania territorial e os seus direitos e interesses marítimos”. "Não importa o que os outros digam ou façam, nada mudará o fato de que as Ilhas Diaoyu pertencem à China", disse ele.

Sobre questões de direitos humanos, Zhao disse: "Os assuntos de Taiwan, Hong Kong e Xinjiang são assuntos internos da China e nenhuma força externa pode interferir. Aconselhamos os países relevantes a dedicar sua energia para administrar seus próprios assuntos".

"O Japão e a UE exageraram questões relacionadas à China em reuniões relevantes, difamaram a China, interferiram nos assuntos internos da China e provocaram confrontos regionais", disse o porta-voz.

Zhao também pediu a Tóquio e Bruxelas que abandonem a delimitação ideológica e a política de bloco, bem como respondam às aspirações comuns da comunidade internacional.

Fonte: Oobservador

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