Casos de SRAG continuam crescendo em crianças, mas caem na população geral

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Casos de SRAG continuam crescendo em crianças, mas caem na população geral


A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua crescente, movimento que ocorre desde fevereiro, mas começou a dar sinais de que vai chegar ao platô. Esta foi a conclusão do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quarta-feira, 13. De acordo com a análise, a tendência de longo prazo (últimas seis semanas) está em queda na população em geral e caminha para estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas).

Nas crianças de 0 a 4 anos, como apontado em boletins anteriores, os casos estão associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), responsável pela bronquiolite, que pode levar a casos graves nesta faixa etária. No grupo de 5 a 11 anos, os episódios são, principalmente, de rinovírus e Sars-CoV-2, o vírus causador da Covid-19.

Em relação aos óbitos, Covid-19 ainda é o vírus responsável por mais mortes (83,4%), seguido por casos de VSR (7,4%) e Influenza A (1,8%).

Segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, os casos de Sars-CoV-2 mantêm indícios de queda, representando 41,6% dos casos de vírus respiratórios com resultado laboratorial positivo.

“Em contrapartida, a contribuição dos casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) segue crescendo, atingindo 36,7% do total de casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para respiratório entre os casos das últimas quatro semanas, ainda que esteja fundamentalmente restrito a crianças pequenas”, explica, em nota.

Os dados são do período de 3 a 9 de abril e uso como base números inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até a última segunda-feira, 11.

Fonte: Veja

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